A FEIRA TRANS É UM ESPAÇO DEDICADO A PROMOVER A INCLUSÃO DE PESSOAS TRANS NO MERCADO DE TRABALHO POR MEIO DA VISIBILIDADE E DO FORTALECIMENTO DE REDES.
REUNINDO EMPREENDEDORIES TRANS DE DIVERSAS ÁREAS, O EVENTO É UMA VITRINE DE TALENTOS E RESISTÊNCIAS, E UM PASSO CONCRETO RUMO A UM MERCADO MAIS JUSTO E DIVERSO.
QUER FAZER PARTE DESSA TRANSFORMAÇÃO?
“Arte Trava mudou minha vida por mostrar que Arte e empreendedorismo é para todas as pessoas incluindo pessoas Trans assim como eu que acredita no poder da nossa narrativa para mudar vida. Hoje a Arte Trava transforma roupa em arte já tendo reciclado mais de 3 toneladas de tecido desde 2019 focando nosso negócio tanto no B2C e B2B tendo firmado parcerias de impacto com as marcas Levy’s, Converse, Magnum, Nhai, Mercado Livre chegando a capa da revista Vogue. Arte Trava acredita que arte com propósito serve para ajudar construir um mundo mais justo, sustentável e inclusivo.
Através da minha ancestralidade eu vi que tinha aptidões para o ramo têxtil e acessórios, então através do apoio do meu namoro que é um homem trans preto eu tive forças para estudar, me qualificar, e hoje temos um ateliê em casa mesmo onde eu tomo conta e ele na parte de marketing, fotografias, ideias de criação. Partindo disso nós confeccionamos bandeiras das siglas LGBTQIAPN+ , peças de upcycling visando sustentabilidade e acessos a itens/peças exclusivas também, entre outras confecções. Bom, esse é um breve relato de como nasceu o Fio de Alecrim.
Nós iniciamos a partir das necessidades de fala e em colaboração com a ideia de iniciativa sustentável. Nós tivemos formação em transmutação têxtil e, hoje, nós estendemos o negócio a pensar fora da caixa em relação aos não padrões e limites estéticos. Uma ruptura no tempo e a invenção de algo que não é proposto desde os anos 60. Nós criamos dispositivos a partir da costura intuitiva e experimental, além do viés de artes manuais, como o crôche. O nosso desejo para o futuro é que a Ateliê é que ele seja também um núcleo de sabedorias e matérias diversas afim de dividir isso em comunidade para a retomada da cura e da autonomia.
Comecei com a confeitaria a alguns anos atrás, fazendo bolos e doces pra vender pra vizinhos, e aos poucos estamos ampliando, participamos de eventos de festa junina no bairro, fazemos festas, doces por encomenda… a pretendemos crescer e profissionalizar a área mais ainda
Meu trabalho consiste principalmente de bordados e acessórios em geral (como por exemplo brincos, colares, broches, chaveiros etc.) feitos à mão. Além disso também produzo prints e adesivos em arte digital autoral. Toda a produção é feita de forma 100% artesanal (exceto as artes impressas, que são feitas por gráficas pequenas e independentes) e os produtos são pensados para terem a maior durabilidade possível e o menor impacto ambiental. Os resíduos são reciclados e alguns são utilizados para criar novos produtos. A marca surgiu aos poucos, no início vendia bordados sob encomenda para amigos e seguidores e fui evoluindo para criar uma identidade visual colorida e maximalista, com acessórios voltados para um público diferente, já que achava difícil encontrar produtos parecidos com os meus, e também bordados ligados a subculturas e identificação pessoal com elementos da cultura midiática, além de adesivos, prints e bordados de artes autorais.
Minha marca surgiu do meu desejo de ver mais arte fora de galerias e museus. Cada acessório meu é produzido e pensado para ser único, como uma peça de arte que possa transitar pela cidade adornando diferentes corpos e formas de vestir. Já com as ilustrações eu procuro deixar a minha marca em diferentes locais através de adesivos, carimbos e chaveiros que eu também comercializo, levando o meu senso estético para o cotidiano dos que apreciam minha arte.
Essa marca surge e é motivada pela produção de novos tipos de bombojaco. A reutilização de material em estado de descarte (upcycling ou transmutação têxtil) e a busca por experimentar materiais do mercado da mobília no vestiário (principalmente o tecido Jacquard) são pesquisas que caminham em paralelo. Assumimos demandas de produto que o mercado nacional custa em assumir; como balaclavas avulsas e bombojacos com balaclava embutida. Modelagem mais simples e amplas também fazem parte da nossa estética, já que vestir uma maioria diversidade de corpos de forma confortável também é uma de nossas missões. O desafio aqui é juntar pedaços para que o bombojaco seja um apelo para um futuro diferente de produção de vestuário e moda.
CASCA URBANA Casca Urbana nasceu como um desejo de infância — um portal que se abriu e me acompanha há mais de trinta anos. Hoje, esse desejo se desdobra em camadas que respiram e se entrelaçam entre arte, música e moda, três eixos que s corpos, novos usos, novas peles. Casca Urbana é colagem: de materialidades, de linguagens, de tempos. É sobre camadas sobrepostas — entre estética autoral, poéticas pessoais e memórias coletivas — que se consolidam no espaço íntimo do ateliê e buscam o movimento da rua, a circulação, a partilha. Este projeto é também um ensaio de futuro: apresentar, lado a lado, os gestos que irão se unir em uma única marca. Um fluxo que atravessa a proposta itinerante e o ateliê fixo, costurando obras em papel e tecido, trilhas sonoras e experimentações audiovisuais. Casca Urbana não é apenas apresentação — é circulação, mediação, encontro. É o desejo de criar uma pele nova para a cidade, onde cada camada revela outra forma de estar no mundo.ustentam e dão corpo ao projeto. As artes visuais surgem nas impressões manuais de Amora Ju, serigrafias que carregam gesto, memória e cor. A música se revela nas paisagens sonoras de Vagarosa (alter ego e projeto de Amora Ju), experimentos que caminham devagar, mas pulsando em intensidade. E a moda se reinscreve nos tecidos da Folha de Amora, ressignificando materiais esquecidos em novos
Coletivo de corpas dissidentes, composto por pessoas de diversos territórios de SP e da região metropolitana de SP, que encontraram na arte seu refúgio e fortalecimento para a prática continua do fazer artístico e gráfico. CorpoDissidenteColetivo nasce de um desejo de ocupar espaços de circulação de arte impressa. Compartilhando saberes de produções autônomas, desde publicações, como zines, fotolivros, livros de artista, até prints, ilustrações, serigrafias, xilogravuras, colagens, adesivos e o que o desejo e a criatividade permitir crescer. Nossas produções carregam as nossas vivências e narrativas para o imaginário público trans-diverso e para além deste.
Desde cedo amei fotografia, conforme fui crescer notei a possibilidade de fonte de renda por lá, no começo com atrito em outras areas de atuação mas com o tempo, se tornou a principal e desde então é o que me move. No inicio a fotografia de evento me possibilitou migrar unicamente para a arte da fotografia, mas como tempo foi entendendo o que eu realmente gostaria de criar…Meu trabalho possue uma pesquisa artística que flue melhor com a venda de obras impressas, além de todos os outros seguimentos que atuo, rentabelizar minhas obras e ter o reconhemente como artista visual e diretore é algo que almejo ter não só no futuro mas no agora, acredito que a feira seria uma ótima oportunidade de não só me conectar com mais pessoas mas que as mesmas se conectem e possivelmente apoiem meu trabalho.
Atualmente é estudante de bacharel em artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Seu trabalho explora majoritariamente a criação de arte impressa, buscando combinar técnicas de desenho tradicional e digital. Em sua produção, essa hibridização compreende uma infinidade de possibilidades de dialogar questões cotidianas com o público. Além de suas criações impressas, o trabalho do artista se expande para criação de objetos, como ímãs, colares, terços, porta isqueiros e chaveiros. Para além de funcionarem como acessórios, esses itens carregam parte da identidade visual do artista, a produção desses objetos permite explorar novos suportes para a arte e torna-la cada vez mais cotidiana e acessível.
Kael Vitorelo é autora premiada de HQs sobre diversidade e direitos humanos, unindo irreverência e experimentação. Entre suas obras estão Filosofia do Mamilo (2024), autobiografia sobre transgeneridade; Kit Gay (2021), sátira ilustrada sobre a comunidade LGBT+; e Tomboy (2017), no acervo do Museu da Diversidade Sexual. É mestre em Semiótica pela PUC, onde pesquisou resistência política nas HQs.
Como ilustradora e quadrinista, já expôs em eventos de artes visuais e gráficas como Butantã Gibi Con 19-22, Artist’s Party 2020, CCXP online 2021, POCCON 2022-23-24, CCXP 2022-24 Presencial, OGRA23-24. Desenvolveu campanhas de: conscientização para outubro rosa com foco em pessoas trans; Voto de mulheres em eleições; materiais educação sobre sexualidade e gênero. Como quadrinista já ilustrou trabalhos nas seguintes publicações: – “Dália Escarlate” da editora Skript, no conto “Espelho”; – “Atirei o pau no gato” da Marsupial Editora, no conto “Joãozinho” (está entre os finalistas do 36° Troféu HQMIX, na categoria adaptação para quadrinhos); Lançou de maneira independente: – Livreto “A cabra da Rainha’’; – Epilogo “Passarinho” de seu conto “Sem escolhas”; – Séries de zines ensinando sobre identidade de gênero e sexualidade. – Livro “Não-binária, apenas” (está entre os finalistas do 36° Troféu HQMIX, na categoria web quadrinhos). Como ativista LGBTQPIA+ é idealizadora do manifesto Pansexual e uma das representante da comunidade. Já participou de palestras sobre a conscientização e visibilidade da monodissidências e não-binariedade em institutos e ongs. Esteve na 27ª e 28ª Parada LGBTQIAP+ de São Paulo e discursou no Trio BI+.
Desde 2015 desenvolvendo moda artesanal através de jóias, vestuários e produtos artesanais através de narrativas de pessoas racializadas, transvestigêneres e LGBTQIAPN+. A partir de técnicas manuais e processos artesanais utilizando elementos da natureza e matérias como fios, linhas, tecidos. Carregando energias e vibrações de cristais preciosos e terapêuticos e com construções de materiais orgânicos. São desenvolvidas a partir do Macramê, uma técnica milenar vinda da África do Norte e a partir da Transmutação Têxtil, onde ressignifica e recicla o material têxtil. Trazendo energias, a auto estima e embelezando todas existências de corpos. Macramêxias é uma marca e loja colaborativa de produtos artesanais e serviços de pessoas transvestigêneres e racializadas. Mãos e narrativas que criam autonomia, afetos, cura, conexões, empoderamento, independência e muitas possibilidades imagináveis da nossa existência enquanto corpos racializados e transcentrados. Trilhando sonhos e abrindo caminhos, energizando a riqueza e axé que habita em nossas corpas ancestrais e futuristas.
Meu nome é Bernardo Augusto, sou homem trans e desde sempre tive uma paixão enorme pelo artesanato. Durante anos, essa paixão ficou só no hobby, até que há cerca de dois anos decidi transformar essa vontade em algo maior. Foi só há 6 meses que comecei de fato a vender minhas peças, e a partir daí nasceu a Rastelo. Hoje, já temos nossa loja na Shopee e alcançamos clientes em mais de 10 estados do Brasil. Esse é só o começo, nosso sonho é crescer muito mais e levar o artesanato da Rastelo para cada vez mais pessoas.
Pincel Atômico é o projeto de Andréia Regeni, artista visual, que apresenta desdobramentos de sua arte, como cartazes, chaveiros, zines, adesivos e obras originais, como pintura e colagem. Seu trabalho é marcado por temáticas queer, cores chapadas, ironias da existência humana, entre outras temáticas de conteúdo irônico e processos pouco ortodoxos. Atualmente o trabalho de Andréia pode ser visto em lugares como Gengibrão, em São Paulo, Múltiplo, em Curitiba, e Banca Cinza, no Rio de Janeiro. A projeção da marca para o futuro é continuar disseminando trabalhos artísticos, afim de garantir maior visibilidade e alcançar grupos de diferentes esferas sociais.
Minha marca de roupa é sustentável, trabalho com a moda upcycling e técnica patchwork. Tenho o foco no uso do jeans, mas utilizo outros matérias também! Faço peças sem gênero, pq acho que roupa não precisa disso. Minhas criações são totalmente independentes e individuais, peças únicas! Sigo em um estilo mais alternativo, Y2K.
Eu comecei com a marca como um projeto artístico do meu imaginário, quando lancei não esperava que começaria fluir, hoje a sebosa é a minha fonte de renda e meu projeto de pesquisa para inserir tecnologia nas peças, eu espero muito que um dia minhas peças além de estético seja necessária para uma atividade.
Sou Lucrécia Terán. Artista multidisciplinar, mulher trans, indígena equatoriana. Foi na minha adolescência que tive a oportunidade de aprender sobre arte, e foi nesse universo que me encontrei. Viajando e vendendo artesanato no meu país, conheci vários povos nativos e cada vez me sentia mais identificada com a cultura Runa. Há 11 anos, em busca de autoconhecimento, tomei a decisão de deixar meu país. A viagem me deu a oportunidade de conhecer a beleza humana e estética em Abya Yala, Conhecer as lutas dos povos originários, seus modos de vida, a forma de expressar suas culturas através da arte; Isso permitiu me identificar e reafirmar minha identidade Runa. Há 3 anos cheguei em São Paulo e senti que era hora de criar a TERÁN, minha marca. A TERÁN nasceu da profunda necessidade de poder comunicar através do artesanato, a riqueza cultural de Abya Yala e de aproximar nossos povos para caminhar juntos De Volta às Origens.
Sou uma artista visual, travesti e não binaria que produzo artes gráficas com meus poemas e fotografias refletindo sobre minha existência enquanto corpo trans em transito pelo Brasil. Trabalho com fotografia e vídeo a 10 anos e a 3 desenvolvi minha linha autoral de artes gráficas.
Meu Negócio nasceu do desejo em trabalhar com algo que eu Amasse, tivesse o dom em fazer algo incrível e que contribuísse para a Saudabilidade da Minha Comunidade Trans , bem como a sociedade. Cocriei as massas de tapiocas Saborizadas e enriquecidas com super alimentos. Do qual dei o nome e registrei no INPI como TupiOcas. Minha projeção para o futuro e Industrializar meu processo artesanal, aumentar a produção, vender mais massas, Contratar Mais pessoas Trans para trabalharem junto comigo em cargos de lideranças com remuneração Satisfatória, direitos garantidos , numa escala 4×3 , sendo uma empresa Com Excelente exemplo, que respeita a dignidade da pessoa humana de Trabalhadores Trans no Brasil, Contribuindo ainda mais com o fim da Desigualdade social, Contribuindo com o fortalecimento da Economia Estadual, Nacional e principalmente da Comunidade Trans.
A Yara Joyas, é uma joalheria artística contemporânea, com referência na natureza y suas riquezas orgânicas. No período pandêmico, comecei a confeccionar joyas orgânicas, partindo de referências arquitetônicas-brutalistas y usando uma composição de materialidades naturais, pedras, galhos, conchas, sementes, crystais y metais que eu coletei nas longas caminhadas solitárias no litoral sul brasileiro, naquele tempo de reclusão y distanciamentos. Reunindo grande número de fragmentos y preciosidades que a natureza me presenteava, Pesquisando o cobre y suas potencialidades energéticas y curandeiras, comecei a produzir joyas modelando estes materiais para me compor de belezas neste mundo tão hostil y para presentear meus afetos. Daí nasceu a Yara Joyas uma idéia que ainda vai brotando como água que sai do chão y pretenderá tornar-se mar. Hoje a marca é uma realidade que vai se consolidando com referências artísticas, modelagens exclusivas y sob demanda.