Dossiê de Linguagem Neutra e Inclusiva

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Revista Eletrônica [SSEX BBOX]

Mostra Internacional Drag King Queer

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Todes juntes pela Liberdade de gênero!

Estamos dedicades a lutar por um mundo em que todas as pessoas possam existir livremente e sem medo, autênticas em sua identidade, distantes de estereótipos e normas opressivas. Juntes, elevamos nossas vozes e marchamos na Marcha do Orgulho Trans, formando um coro poderoso que canta pela liberdade de ser e amar em toda a sua magnífica diversidade. Esta marcha é mais do que um ato; é uma declaração de que a identidade de gênero é um espectro rico e multifacetado, não um conjunto de categorias rígidas. Por isso nos unimos pela LIBERDADE DE GÊNERO.

A Marcha Trans é um evento significativo na luta pela visibilidade, respeito e direitos da comunidade trans e travestis. Realizada em diversas partes do mundo, esta marcha serve como um poderoso instrumento de conscientização e combate à discriminação e violência contra pessoas trans. Ela destaca as questões específicas enfrentadas pela comunidade trans, como a necessidade de acesso a cuidados de saúde adequados, direitos legais e aceitação social. Além disso, a marcha celebra a diversidade e a identidade de gênero, reforçando a mensagem de que todes merecem viver livremente e com dignidade, independentemente de sua identidade de gênero.

A Marcha é uma celebração da identidade trans, promovendo a inclusão e o respeito à diversidade, e desafiando normas de gênero tradicionais. Sua importância transcende a comunidade trans, pois também incita o debate público e a evolução das políticas sociais e de direitos humanos, beneficiando a sociedade como um todo.

Renascença de Gênero

Todo mundo é bem-vinde para vir celebrar e marchar. Pessoas cis e hétero aliadas tambem são bem-vindas!

A união das pautas das Mulheres, a pauta Racial, de Povos de Terreiro, Indígenas, de Mulheres Lésbicas e Bissexuais, de Drags e todes nossos aliades marchamos juntes em 2024, tides em apoio à Pauta Trans durante a 7ª Marcha do Orgulho Trans de São Paulo, é emblemática da luta interseccional por justiça social, destacando o princípio de que a liberdade de um grupo está intrinsecamente ligada à liberdade de todos. Este movimento coletivo não apenas desafia as estruturas de poder que buscam dividir e enfraquecer grupos minorizados, mas também ressalta a importância fundamental da solidariedade e do apoio mútuo entre esses grupos historicamente marginalizados. Ao decidirmos conscientemente pela união em apoio à pauta trans, nós não só amplificamos nossas vozes em demanda por direitos e reconhecimento, mas também reforçamos o tecido democrático da sociedade, promovendo uma perspectiva de mundo que valoriza a diversidade, a inclusão e a equidade. Essa aliança política apartidária se torna um poderoso testemunho a favor da vida para as próximas sete gerações, iluminando o caminho para uma transformação social profunda e abrangente à qual todes possam pertencer.

1) Contexto Histórico e Político do Movimento LGBTQIAP+

A Marcha do Orgulho Trans de São Paulo, inserida no amplo espectro do movimento LGBTQIAP+ , destaca-se por abordar descompassos na visibilização e representação social, cultural e política de grupos minorizados dentro do próprio movimento, como é o caso da letra T, que representa todas as transgeneridades e travestilidades. 

Vivendo em um país marcado por misoginia, machismo e racismo, onde a violência contra mulheres é alarmante, a Marcha do Orgulho Trans de São Paulo enfatiza como as demandas de homens brancos, cisgêneros e homossexuais muitas vezes não abrem espaço suficiente para as vozes das travestis, mulheres e homens trans, pessoas não binárias, queer e negras, especialmente as que vivem em contextos periféricos ou rurais.

2) Realização e Advocacy

Marcha do Orgulho Trans de São Paulo e a Feira Trans são realizadas pelo Instituto [SSEX BBOX], pela consultoria [DIVERSITY BBOX] e pela incubadora LGBTQIAP+ [SOCIAL BBOX]. Essas organizações, com uma rica história de pesquisa, projetos e advocacia, visam destacar a diversidade, inclusão e equidade, focando em temas de gênero, sexualidade, população LGBTQIAP+, raça e etnia. Com atuação global e uma vasta gama de atividades educacionais e estratégicas, promovem uma perspectiva interseccional e contribuem significativamente para o debate sobre sexualidade e gênero.

3) A Visibilidade Trans na Sociedade

A Marcha do Orgulho Trans de São Paulo, desde 2018, vem sendo um palco revolucionário para a ampliação da visibilidade das pautas trans, abraçando com vigor a inclusão de pessoas trans masculinas e não binárias. Este movimento, historicamente focado nas questões de mulheres transexuais e travestis desde os anos noventa, agora destaca a urgência de abordar as vulnerabilidades específicas da comunidade trans em sua totalidade. Questões como saúde mental, bem-estar emocional, e a construção de um senso de comunidade ressaltam a necessidade de combater a marginalização social e de fomentar políticas públicas mais inclusivas e representativas. Por meio da promoção da visibilidade, a  Marcha do Orgulho Trans de São Paulo não apenas ilumina estas realidades, mas também convoca a sociedade e os formuladores de políticas a engajarem-se em mudanças sociais e políticas profundas e significativas, refletindo a diversidade e as nuances da comunidade trans.

4) Desafios das Masculinidades e Paradas Gays

A Marcha do Orgulho Trans de São Paulo desafia as normas de masculinidade presentes no contexto LGBTQIAP+ e nas Paradas Gays. Ao destacar as experiências distintas de travestis, mulheres e homens trans, e pessoas não binárias, a Marcha do Orgulho Trans de São Paulo questiona a representatividade e inclusão nesses eventos mais amplos, buscando garantir que as necessidades e desafios específicos da comunidade trans sejam reconhecidos e abordados.

5) Vulnerabilidade da Comunidade Trans

A vulnerabilidade enfrentada pela comunidade trans é uma das principais motivações para a realização da Marcha do Orgulho Trans de São Paulo. Essa vulnerabilidade, caracterizada por aspectos sociais, políticos e culturais, é muitas vezes invisibilizada, tornando iniciativas como a Marcha essenciais para trazer essas questões à luz e promover mudanças tangíveis na sociedade.

6) Organização por Líderes Trans Não Binários

Sob a liderança visionária de Van Marcelino e Pri Bertucci, duas pessoas trans não binárias, a Marcha do Orgulho Trans de São Paulo se estabelece como um marco para a visibilidade e afirmação dos direitos trans e travestis. Através de suas experiências e compreensão das realidades trans não binárias, iles têm sido catalisadores essenciais na luta por um futuro onde todas as identidades de gênero sejam celebradas e respeitadas.

7) Contribuição dos Organizadores na Promoção da Diversidade e Inclusão

O Instituto [SSEX BBOX], ONG com quinze anos de atuação no Brasil e no mundo, a  consultoria [DIVERSITY BBOX], negócio social liderado por pessoas trans, desempenham um papel crucial na organização da  Marcha do Orgulho Trans de São Paulo. Suas ações são voltadas para a promoção da diversidade, equidade e inclusão em diversos setores da sociedade. Com um foco especial na comunidade Trans, essas organizações oferecem educação, comunicação estratégica e oportunidades de emprego, visando criar uma sociedade mais justa e igualitária.

A Marcha é um clamor por justiça e liberdade de ser quem se é, e representa um avanço em direção a um futuro em que cada pessoa possa viver livremente e com dignidade, independentemente de sua identidade de gênero.

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