Luca Scarpelli é publicitário, apresentador e criador de conteúdo, reconhecido por abordar temas como saúde mental, diversidade, comportamento e vida adulta com leveza, bom humor e profundidade. É coapresentador do podcast Sejamos Sinceros e foi apresentador do Queer Eye Brasil, na Netflix. Homem trans e referência na produção de conteúdo inclusivo no Brasil, Luca usa suas redes sociais para criar conexões genuínas com uma audiência diversa e engajada, trazendo reflexões sobre identidade, autocuidado e pertencimento de forma acessível e afetuosa.
Rafa Brunelli é apresentadora, colunista, influenciadora e palestrante. Está desde 2018 na produção de conteúdo pra internet. Em suas redes cria sobre entretenimento, astrologia, e também levantando suas pautas tão importantes sendo uma pessoa com deficiência e trans. Sempre de um jeito muito didático e engraçado criando informações necessárias pra uma evolução social.
Ada Parris é futurista, estrategista cultural e contadora de histórias reconhecida por suas percepções dinâmicas sobre tecnologia, cultura e sistemas humanos. Residente em Londres, Ada desenvolve trabalhos que exploram frequentemente as interseções entre tecnologia, cultura e comportamento humano, investigando como essas áreas influenciam a sociedade e o desenvolvimento individual. Ada tem uma reputação consolidada por suas apresentações e workshops provocativos que desafiam o pensamento convencional e incentivam uma abordagem mais ética e inclusiva às práticas tecnológicas e empresariais. Ada tem se envolvido em diversas iniciativas e plataformas onde defende uma abordagem mais holística e culturalmente rica para o desenvolvimento tecnológico e social. Sua ênfase na narrativa como ferramenta para transformação e conexão a torna uma figura notável nas discussões sobre o futuro da tecnologia, cultura e ética. Seu trabalho é caracterizado pela capacidade de conectar sabedorias ancestrais com visões futuristas, criando pontes entre tradições culturais e inovações contemporâneas.
Audax M. Gawler é ume simbiopunk multigênero que atua entre disciplinas para semear o Simbioceno — um futuro planetário simbiôntico, equitativo e reverente. Sua prática premiada combina mídias, rituais, arte ao vivo e design espacial para desafiar legados antropocêntricos e apoiar a reimaginação do mundo a partir de perspectivas mais-que-humanas. Inspirade pela ecologia trans*, pelas ciências naturais e pela teoria pós-humanista, Audax cria experiências corporificadas e participativas com futuros especulativos e imaginários selvagens, centrados na justiça multiespécie e na sobrevivência colaborativa. Seu trabalho abrange exposições, publicações, oficinas e programas públicos comissionados por instituições de destaque, como o Powerhouse Museum of Applied Art & Science, Ian Potter Museum of Art, Australian Network for Art and Technology, Art + Australia, Sydney Institute for the Environment, Multicultural Arts Victoria, Next Wave, Universidade de Artes, Ofícios e Design Konstfack e a International Digital Media & Art Association. Audax é cofundadorx do Trans* Ecology Club, codirecione do laboratório temporal queer GEOFADE e dirige a Urthling, um estúdio transdisciplinar especializado em futuros mais-que-humanos e construção de mundos.
Bru Novaes é uma pesquisadora, artista e ativista trans que tem se dedicado ao estudo das artes cênicas e da performance como ferramentas de transformação social e política. Doutora em Artes Cênicas, Bru desenvolve pesquisas que investigam as intersecções entre teatro, identidade de gênero e ativismo. Sua trajetória acadêmica e artística é marcada pela criação de trabalhos que questionam normas de gênero e promovem a visibilidade trans. Bru tem participado de congressos internacionais, festivais de teatro e eventos acadêmicos, sempre contribuindo para o fortalecimento do campo de estudos trans e para a criação de espaços mais inclusivos nas artes cênicas.
Cecilia Tham é uma designer, futurista e estrategista de inovação reconhecida internacionalmente por seu trabalho na intersecção entre tecnologia, sustentabilidade e justiça social. Como fundadora de várias iniciativas que promovem design inclusivo e tecnologias regenerativas, Cecilia tem liderado projetos que reimaginam como a tecnologia pode ser desenvolvida e implementada de forma mais equitativa e sustentável. Sua experiência abrange desde consultoria estratégica para organizações globais até o desenvolvimento de metodologias participativas que centram as vozes de comunidades marginalizadas nos processos de inovação. Cecilia é uma defensora ativa da inclusão de perspectivas diversas, incluindo experiências LGBTQIAP+, no desenvolvimento de soluções tecnológicas que atendam às necessidades de todas as pessoas.
Erika Hilton é uma política e ativista brasileira, notória por seu compromisso com os direitos LGBTQIAP+, a justiça social e a igualdade. Como uma das primeiras mulheres trans negras eleitas para a Câmara dos Deputados em São Paulo, Erika tem sido uma voz influente na luta contra a discriminação e pela inclusão de comunidades marginalizadas no Brasil. Seu trabalho abrange desde a defesa dos direitos humanos até iniciativas voltadas para a redução da desigualdade social e econômica. Erika também é conhecida por seu ativismo incansável na luta contra o racismo e a violência de gênero, buscando constantemente políticas públicas que promovam a equidade e o respeito por todas as pessoas.
Fefa Lins é um artista e ativista cultural que dedica seu trabalho à criação de espaços artísticos inclusivos e à promoção da visibilidade trans nas artes. Sua trajetória é marcada pela participação em coletivos artísticos, desenvolvimento de projetos culturais comunitários e criação de obras que abordam questões de identidade, resistência e transformação social. Fefa tem experiência em diferentes linguagens artísticas, incluindo teatro, performance e artes visuais, sempre com foco na construção de narrativas que celebram a diversidade e questionam estruturas opressivas.
Ian Habib é pesquisadore e curadore especializade em preservação e documentação de legados culturais transgênero. Seu trabalho se concentra na criação de acervos que registram e celebram as contribuições históricas e contemporâneas de pessoas trans para a cultura mundial. Ile tem desenvolvido projetos inovadores de arquivo digital que utilizam tecnologias emergentes para garantir a preservação de memórias trans que frequentemente são apagadas ou marginalizadas pelos registros históricos convencionais. Sua pesquisa abrange desde manifestações artísticas ancestrais até expressões culturais contemporâneas, sempre com foco na valorização da diversidade de experiências trans ao longo da história.
Isa Silva é uma empreendedora e ativista trans que tem se destacado por suas iniciativas inovadoras no campo do empreendedorismo social e da economia criativa. Como fundadora de projetos que promovem a inclusão econômica de pessoas trans e LGBTQIAP+, Isa tem desenvolvido modelos de negócio que combinam impacto social com sustentabilidade financeira. Sua trajetória empreendedorial é marcada pela criação de oportunidades de trabalho e renda para pessoas trans, além do desenvolvimento de produtos e serviços que atendem especificamente às necessidades desta comunidade. Isa é também uma mentora ativa para empreendedories trans emergentes, oferecendo capacitação, orientação e apoio para o desenvolvimento de novos negócios. Seu trabalho tem sido reconhecido por organizações nacionais e internacionais que promovem empreendedorismo inclusivo e inovação social.
Jesus Lumma é artista e ativista que dedica sua prática à exploração das dimensões espirituais e comunitárias da experiência trans. Através de sua arte, Lumma investiga as conexões entre ancestralidade, identidade de gênero e práticas de cura coletiva. Seu trabalho abrange música, rituais e performances que buscam criar espaços de acolhimento e transformação para pessoas trans e não binárias. Lumma tem participado de diversos projetos colaborativos que visam fortalecer redes de apoio dentro da comunidade LGBTQIAP+ e promover diálogos interculturais sobre diversidade de gênero.
Pri Bertucci é ume artista social visionárie e pós-ativista com mais de 20 anos de experiência na interseção entre diversidade, empreendedorismo e arte. Como CEO da DIVERSITY BBOX e fundadore do Instituto SSEX BBOX (projeto pioneiro em gênero e sexualidade ativo desde 2009), Pri atua internacionalmente em cidades como San Francisco, São Paulo, Berlim e Barcelona. Pri Bertucci se destaca como pioneire do acrônimo LGBTQIA+ no Brasil desde 2013, além de ser criadore do “SISTEMA ILE”, o primeiro pronome neutro em português, e idealizadore da primeira Marcha do Orgulho Trans de São Paulo. Suas contribuições mais recentes incluem o desenvolvimento do primeiro tradutor de linguagem neutra em 2023 e a participação na criação da primeira inteligência artificial generativa não binária do mundo.
Rafaela Pinah é uma ativista, artista e comunicadora que tem se destacado por seu trabalho na intersecção entre moda, cultura e ativismo político. Sua trajetória é marcada pela criação de conteúdos e projetos que celebram a diversidade trans e questionam padrões normativos de beleza e expressão. Rafaela utiliza a moda como ferramenta de empoderamento e resistência, promovendo discussões sobre como escolhas estéticas podem ser atos políticos e formas de afirmação identitária. Seu trabalho tem contribuído para amplificar vozes trans na mídia e criar representações mais diversas e autênticas da experiência trans brasileira.
RIE é ume chatbot não binárie desenvolvide especificamente para demonstrar como a inteligência artificial pode ser programada com consciência inclusiva e linguagem não binária. Como participante ativo desta mesa redonda, RIE interage diretamente com os palestrantes e o público, exemplificando na prática como a tecnologia pode ser reprogramada para refletir e respeitar a diversidade de identidades de gênero. RIE representa uma nova geração de sistemas de IA que foram criados com intencionalidade inclusiva desde sua concepção, demonstrando como escolhas linguísticas e de programação podem transformar a experiência de usuários de diferentes identidades. Sua participação no painel ilustra concretamente o poder da linguagem em criar realidades mais inclusivas e como a tecnologia pode ser uma ferramenta de transformação social quando desenvolvida com consciência e propósito.
Thix é uma pessoa artista e ativista cultural que dedica seu trabalho à investigação e preservação de tradições culturais transgênero em diferentes contextos geográficos e temporais. Sua prática artística combina pesquisa histórica, performance e criação de instalações que questionam narrativas hegemônicas sobre identidade de gênero. Thix tem participado de diversos projetos colaborativos que visam resgatar e visibilizar histórias trans que foram silenciadas ou distorcidas ao longo do tempo. Seu trabalho é reconhecido por sua abordagem interseccional, que considera as múltiplas dimensões da experiência trans, incluindo questões de raça, classe, nacionalidade e espiritualidade.
Tom Grito é poeta, escritor, roteirista dramaturgo e artista cuír. Inventor de palavras, combinador de letras e incendiário de discursos. Pesquisador de utopias inescapáveis e de tecnologias ancestrais e curador para acolhimento e sutura de violências de gênero. Dedica-se às micro-revoluções político-sociais onde a poesia incinera, afaga, afeta e transforma. Pioneiro da cena de poetry slam no Rio de Janeiro (2013), cofundador e gestor do Slam das Minas RJ coletivo que recebeu a Ordem do Mérito Cultural – medalha Tiradentes em 2022. Consultor de Diversidade e Inclusão com o projeto @banheirospossiveis. Pessoa trans não binária com formação multiespecífica em teatro, cinema e educação física, atua na intersecção entre literatura, educação, curadoria, corpo, gênero e cultura, com destaque para as tradições da oralidade e da poesia falada. Autor dos livros “Antes que seja tarde para se falar de poesia” (2023) e “Eu sei como sair vivo disso” (2023) ambos pela Editora Malê.
TRANSÄLIEN é uma pessoa artista multidisciplinar que explora as intersecções entre identidade trans, futurismo e expressões artísticas experimentais. Seu trabalho abrange performance, artes visuais e instalações que questionam noções convencionais de humanidade, gênero e pertencimento. TRANSÄLIEN utiliza elementos de ficção científica e estética futurista para criar narrativas que imaginam possibilidades transformadoras para a experiência trans. Sua prática artística é caracterizada pela criação de mundos alternativos onde a diversidade de gênero é celebrada e onde novas formas de existência são exploradas através da arte.
Whatever Mike é artista multidisciplinar que transita entre música, performance e ativismo trans. Residente em Los Angeles, Mike desenvolve trabalhos que exploram as intersecções entre identidade, território e expressão artística. Sua prática artística é profundamente enraizada na experiência trans não binária e na criação de espaços seguros para a comunidade LGBTQIAP+. Mike utiliza a música como ferramenta de transformação social e cura coletiva, criando composições que celebram a diversidade de gênero e questionam estruturas normativas. Seu trabalho tem sido apresentado em diversos festivais e eventos internacionais, sempre com foco na construção de pontes entre diferentes culturas e comunidades trans ao redor do mundo.